Sinergia Musical (Gestão de Pessoas - 4º Período)




FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ARIANA MATOS
BRENO FIGUEIREDO
GRASIANE TAVARES
JACSON BISPO
JALES VINÍCIUS BONFIM
JULIANA MARTINS
LUCIANO NERY
ROGÉRIO SANTOS
SAMMILA SOARES




GESTÃO DE PESSOAS









EUNÁPOLIS
2012

ARIANA MATOS
BRENO FIGUEIREDO
GRASIANE TAVARES
JACKON BISPO
JALES VINÍCIUS
JULIANA MARTINS BONFIM
LUCIANO NERY
ROGÉRIO SANTOS
SAMMILA SOARES






SINERGIA MUSICAL



Trabalho apresentado ao Curso de Administração das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia, como requisito para a disciplina de Gestão de Pessoas, sob a orientação do professor Emerson Claudio Campos.



EUNÁPOLIS
2012
SUMÁRIO



 INTRODUÇÃO..........................................................................................................03

2.  SINERGIA MUSICAL............................................................................................04
2.1. O que é?...................................................................................................04
2.2. Cenário.....................................................................................................04
2.3. Objetivo.....................................................................................................05
2.4. Justificativa...............................................................................................05

3. Plano de Ação.......................................................................................................06
3.1. Dinâmica “Trocando de Cantigas”............................................................06
3.2. Correlação da Música com a Empresa.....................................................07
3.3. Dinâmica das Bexigas..............................................................................07
3.4. “Eu Estava Aqui”.......................................................................................08

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................10

REFERÊNCIAS..........................................................................................................11

ANEXO.......................................................................................................................12


 INTRODUÇÃO

Vivemos em um momento em que a única variável é a certeza de mudanças. A mudança, segundo Chiavenato (2004), possuem vários fatores: “mudanças econômicas, sociais, tecnológicas, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas que atuam de maneira conjunta, em um campo dinâmico de forças que produzem resultados inimagináveis, trazendo imprevisibilidade e incerteza para as organizações”.
            Em contrapartida temos as pessoas (colaboradores), segundo Rodrigues (2004), “nenhuma empresa existe ou funciona sem a pessoa humana. Pois, os colaboradores, são a alma, o coração e o cérebro que integram a organização e fazem com que a mesma cresça e se desenvolva”.
            Entre as mudanças e as pessoas existe uma linha fina e frágil, que contribui para as inconsistências organizacionais, as mudanças são constantes e as pessoas inconstantes, o ego pessoal é algo extremamente difícil de lidar, de controlar.
            Diante disso é fundamental uso de ferramentas que contribua para integralizar as individualidades dos colaboradores fortalecendo a individualidade das organizações. O programa motivacional “Sinergia Musical”, busca encontrar nas diferentes posturas a união sinérgica. Criando laços e não nós, pois os nós apertam e não permite a criatividade, e os laços enfeitam e contribui embelezando e cativando, produzindo, alimentando a inteligência e a pró-atividade.
           







2.  SINERGIA MUSICAL

2.1        O que é?

Sinergia ou sinergismo deriva do grego synergía, cooperação sýn, juntamente com érgon, trabalho. É definida como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Já a música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.  A música por sua vez já se faz sinérgica, pois executa de forma coordenada vários sons para chegar a um objetivo pretendido.
O que propomos com este tema é usar a música como agente facilitador e motivador da sinergia corporativa, pois os diversos estilos musicais fazem-se uma analogia perfeita as singularidades culturas, sócias e pessoais de cada colaborador.

2.2.        Cenário

Ao analisarmos uma empresa observamos que seus colaboradores são importantíssimos para o crescimento, desenvolvimento e execução dos processos, mas ao mesmo tempo esses colaboradores “pessoas individuais” se veem pertencentes a um grupo, uma família nova com diferenciais e semelhanças, e por conta de diversos detalhes vivenciados neste grupo, muitas vezes não conseguem realizar de forma adequada uma tarefa.
Formar equipes, unir grupos de diferentes pensamentos, integralizar colaboradores em uma única meta no ambiente profissional é algo extremamente complexo, tanto pelas diferentes estímulos pessoais como pelo ego que auxilia nas rivalidades diárias. Propomos a “Sinergia Musical” como programa de treinamento motivacional no qual a música faz-se fundamental nos diferentes fatores e problemas corporativos.
É claro que apenas competências e habilidades, mesmo unindo a consciência de compartilhar uma visão, o empenho individual e principalmente o respeito às realidades alheias não são suficientes para conseguir o ambiente sinergético. O estimulo, o desenvolver e a manutenção deste ambiente dependem do desejo especifico que se almeja e do tipo de esforço conjunto que se quer desenvolver, seguindo de cuidados e dedicação diária para não deixar enfraquecer a sinergia conquistada.

2.3.       Objetivo

Através de alguns mecanismos buscamos facilitar, aprimorar e exercitar processos de evolução dentro das empresas, desenvolvendo agilidade, entrosamento, autoconfiança, integração, adaptação, criatividade, disciplina e percepção.
Mas o objetivo primordial desde trabalho além de criar essa sinergia é mantê-la no intimo de cada colaborador, pois as mudanças são constantes, crescentes e mais desafiadoras do que nunca.

2.4.       Justificativa

Podemos utilizar de alguns elementos dinâmicos, para tornar os treinamentos mais lúdicos e divertidos, facilitando o relacionamento entre a equipe e a absorção de novos seguimentos, para uma prática divertida e agradável, trazendo de forma analógica as atividades realizadas neste trabalho para dentro da empresa. Com este observaremos que os resultados serão mais lucrativos, com retorno positivo e eficaz.








3.    PLANO DE AÇÃO

 O programa motivacional “sinergia Musical” tem em seu plano de ação, é composto de dinâmicas, analises e vivencias organizacionais regadas à música.
Como já foi citada anteriormente, a música será a objeto facilitador, o elo de todo o programa, a fim de auxiliar nas adversidades.

3.1.     Dinâmica “Trocando de Cantigas”

Essa dinâmica inicia o plano de ação, ela será composta de 05(cinco) passos:
1.    Divisão de grupos: Neste os colaboradores terá a escolha de escolher os seus grupos.
a)    Observaremos as escolhas e mediante a esta, remanejaremos os grupos.
Nesse primeiro passo identificaremos assim como nas organizações os subgrupos que são feitos as conhecidas “panelinhas”, o remanejamento é para possibilitar uma oportunidade de aprendizagem para trabalhar com o novo.
2.    Selecionar instrumentos musicais: Nesta etapa os novos grupos escolherão seus instrumentos para o trabalho que irão executar, ou seja, neste caso interpretar uma cantiga.
A escolha dos instrumentos é a identificação da capacidade de percepção e criatividade que os grupos demonstraram, os instrumentos serão o suporte para execução do trabalho.
3.    Entrega das músicas: Os grupos receberão as cantigas, com as informações de tempo de ensaio e de apresentação.
A equipe de suporte analisará os grupos, com intuito de verificar as divergências, a integração, a sinergia da equipe.
4.    Apresentação: Nesta etapa o grupo apresentará a sua cantiga.
Observaremos a execução do trabalho e se chegou ao objetivo pretendido. Buscaremos o feedback dos colaboradores para enriquecer a dinâmica.
5.    Troca: Nesta ultima etapa trocaremos entre os grupos as cantigas que eles apresentaram. Só que desta vez não terão tempo para ensaiar.
Quando os grupos mudarem de elemento conhecido e executado para outro elemento, sem possibilidade de treino, e obrigatoriedade de execução, observarão algum nível de dificuldade, porem eles poderão se ajudar entre si, mas não saberão disso. Com este ultimo passo buscamos exemplificar uma questão delicada nas organizações, a falta de comunicação e as picuinhas entre setores.

3.2.       Correlação da música com a Empresa

Música:
a)  Melodia: combinação dos sons sucessivos.
b)  Harmonia: combinação dos sons simultâneos.
c)  Ritmo: é a arte de combinar os sons, subdividi-los e organizá-los dentro de determinados espaços de tempo.
d)  Simetria: escalas.
e)  Improvisação: Criatividade e atitude
Empresa:
a)    Melodia: Cada colaborador (VOCÊ).
b)    Harmonia: EQUIPE.
c)    Ritmo: o processo para cumprir PRAZOS E METAS.
d)    Simetria: Equilíbrio desse processo ou evento.
e)    Improvisação: Pró-atividade, criatividade.

3.3.        Dinâmica das Bexigas.
Todos os colaboradores formaram um grupo único e se posicionaram em forma de um circulo os facilitadores lhes entregaram uma bexiga, informando que eles deveram encher a bexiga com todos os problemas que possuem, profissional, emocional, financeiro, mas que não devem estourar a bexiga e sim após enche-la, dá um nó em sua extremidade.
Depois de executada essa parte, todos serão informados do passo seguinte que é: jogar seus problemas (bexiga) para cima e mantê-la suspensa, no ar, nenhum problema (bexiga) deverá cair no chão, ao som de uma música animada.
Ao longo desta execução, extrairemos um colaborador por vez, até que apenas um fique tentando manter os problemas (bexiga) no ar.
Analise: Com a opinião dos colaboradores discutiremos os porquês, da dinâmica, seu qual de dificuldade e o efeito que causou.

3.4.        “Eu estava Aqui"

“As somas das partes é maior do que o todo, porque as energias se unem em prol de um fim comum.” Para que a que a equipe (todo) seja coeso, integralizado, unido, crie laços e não nós, é necessário que cada parte (colaborador) esteja estimulada, se conheça, e principalmente respeite ao seu próximo. 
Para que cada colaborador agregue com suas particularidades e qualidades, deficiências e singularidades o todo, é necessário que pratique os itens:

a)    Bom Senso: O bom senso repousa em princípios, tais como:
·                     Tolerância dentro do que é justo
·                     Abandono de detalhes que não prejudiquem o todo;
·                     Serenidade e equilíbrio ao julgar;
·                     Atitude que o leve a ver as virtudes antes dos erros.

b)   Autoconfiança: Autoconfiança é geradora de posturas positivas. O colaborador que não se sente seguro quanto a sua cultura, inteligência e experiência não têm condição de apresentar um bom trabalho.Portanto, o colaborador, ao sentir alguma insegurança deve fazer uma autoanalise para descobrir qual é motivo do problema e, em seguida, procura soluções.
c)    Sentido objetivo: Uma forma de minimizar o problema é dividi-lo em tantas partes quantas forem necessárias, a fim de evitar a dispersão. O senso de objetividade se caracteriza por fazer com que a mente não se afaste do objetivo ao qual o colaborador se propôs.
d)   Persistência: Nem sempre o trabalho do colaborador produz resultados imediatos. A persistência em seguir um objetivo, mais cedo ou mais tarde, conduzirá o colaborador a um resultado satisfatório. Inserir, sem desrespeitar os demais é uma medida eficiente, o volume dos trabalhos, a complexidade dos exames, os insucessos, nada disto deve abalar a sua persistência.
“Eu estava Aqui” é uma proposta para cada colaborador olhar para dentro de si, entender que ele como pessoa é tão importante como qualquer um ser do universo, que suas atitudes, ações e escolhas contribuem para o todo, fortalecendo ou enfraquecendo esse todo (ex: organização, família, mundo), que está aqui e fazer o diferencial é importante, mas só será divino se não agredir os demais.














CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, sinergia passou de uma palavra direcionada pelo orientador, para tema de trabalho acadêmico onde o conceito, teoria e prática eficiente, possibilitam na gestão de pessoas um trabalho motivador.
E claro que este estudo tem caráter limitado, seria necessários estudos aprofundados e acompanhados de estudo lúdico para entender o viés da gestão de pessoas como um todo, externa e internamente. Deixando claro que o papel desse trabalho é abrir o leque sobre esse assunto, desmitificando o conceito errôneo sobre métodos de motivação musical.
A sinergia musical antes de virar um trabalho acadêmico, foi vivenciada pelo grupo desenvolvedor, métodos devem ser testados e analisados antes de ser lançando no ar, a preocupação para que esse programa cause o efeito esperado é grande, mas lidamos com pessoas e mudanças, e a margem de frustração é algo que devemos calcular, e calculamos.
Em fim, este trabalho foi desenvolvido com apreço para você colaborador, pois melodias e pessoas são similares, e não foi constatado ninguém que não goste de música, será constatado também que não existirá “você sem equipe ou equipe sem você”.
“Permita que a música te ajude a alcançar os degraus do sucesso”. 






REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 6ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

RODRIGUES, Cristiane Oliveira Costa. A musicoterapia no desenvolvimento das
relações inter-pessoais em uma empresa. Monografia de Conclusão do Curso de
Musicoterapia. Goiânia: UFG, 2004.

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